quinta-feira, 23 de maio de 2013

NONÔ BASÍLIO



        Nonô Basílio

Alcides Felisbino Basílio (Nonô Basílio)    nasceu em Formiga-MG no dia 22 de novembro de 1922 e faleceu em São Paulo-SP no dia 01 de julho de 1997. Filho de Joaquim Felisbino de Souza e Floripes Basílio de Souza.
Começou a compor com 16 anos de idade. Foi para São Paulo em 1950, mas antes residiu em São João D’el Rei, Lamos e Rio de Janeiro.

Quando estava com 12 anos de idade Alcides adotou o pseudônimo de Nonô Basílio e, nessa época, já se apresentava com os "Irmãos Azevedo", que faziam sucesso na emissora de rádio de Formiga-MG.

Foi em 1950 que Nonô conheceu o renomado trio "Luizinho, Limeira e Zezinha" na Rádio Tupi de São Paulo. E eles gravaram em 1951 o corrido "Cantando Sempre" (Nonô Basílio e Mauro Pires).
Nonô Basílio passou então a ter suas composições gravadas por Luizinho, Limeira e Zezinha, Palmeira e Biá e também Jeca Mineiro e Mineirinho.
E, em 1953, celebrou-se o casamento de Alcides com Maria de Lourdes (Naná), o qual teve como padrinhos a dupla Cascatinha e Inhana.


Algumas composições de Nonô Basílio:

- Abandono (Nonô Basílio)
- Abecê do Amor (Nonô Basílio)
- A Dança do Amor (Nonô Basílio)
- Agradecimento (Nonô Basílio)
- Água Mole em Pedra Dura (Nonô Basílio)
- Amigo Até Morrer (Nonô Basílio)
- Arena do Amor (Nonô Basílio e Antônio Celso)
- Bambolê (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Baton no Colarinho (Nonô Basílio)
- Berrante da Saudade (Nonô Basílio)
- Boiadeiro Beija-Flor (Nonô Basílio)
- Calendário da Vida (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Canta Moçada (Nonô Basílio, Tonico e Nhô Fio)
- Cantando Pra Goiás (Nonô Basílio)
- Cantando Sempre (Nonô Basílio e Mauro Pires)
- Cartão Vermelho (Nonô Basílio)
- Cerne de Aroeira (Lourival dos Santos, Jesus Belmiro e Vicente P. Machado)
- Chapéu Furado (Nonô Basílio)
- Coisinha Fofa (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Colibri (Nonô Basílio e Zé do Rancho)
- Conselho de Amigo (Nonô Basílio e Piraci)
- Coração de Pai (Nonô Basílio)
- Criança Sapeca (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Desilusão (Nonô Basílio)
- Desprezada (Nonô Basílio)
- Desquite (Nonô Basílio e Biguá)
- Devoção (A Dança de São Gonçalo) (Nonô Basílio)
- Diabinha Deixa Disso (Nonô Basílio e Rubens Avelino)
- Dilema da Vida (Nonô Basílio)
- Doce Ilusão (Nonô Basílio e Zé Garcia)
- Dormindo Só (Nonô Basílio)
- Egoísta (Nonô Basílio e Sebastião Víctor)
- Escrava do Amor (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Eterna Lembrança (Nonô Basílio)
- Festinha do Papai (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Forró do Zero-Zero (Nonô Basílio)
- Gauchinha Boiadeira (Nonô Basílio)
- Grande Verdade (Nonô Basílio)
- Hino Sertanejo (Nonô Basílio)
- Hoje eu Não Posso Ficar (Nonô Basílio e Tião Carreiro)
- Homenagem à Mamãe (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Largando Brasa (Nonô Basílio, Henrique de Almeida e Brasinha)
- Linda Forasteira (Nonô Basílio e Mário Zan)
- Mágoa de Boiadeiro (Nonô Basílio e Índio Vago)
- Mais uma Lição (Nonô Basílio)
- Mais um Drama da Vida (Nonô Basílio)
- Mal de Amor (Nonô Basílio e Tião Carreiro)
- Meu Juramento (Nonô Basílio)
- Meu Sofrimento (Nonô Basílio, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela)
- Meu Tempo de Criança (Nonô Basílio)
- Minha História (Nonô Basílio e Tião Carreiro)
- Minha Vida em Tuas Mãos (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Motivo de Saudade (Nonô Basílio)
- Mulher Ciumenta (Nonô Basílio e Palmeira)
- Mulher Valente (Nonô Basílio)
- Não Bebo Mais (Nonô Basílio)
- Nome de Mãe (Nonô Basílio e Barreto)
- O Milagre da Fé (Nonô Basílio)
- Onde Canta o Sabiá (Nonô Basílio)
- O Rei dos Reis (Nonô Basílio)
- Orgulho de Caboclinha (Nonô Basílio)
- Papel de Madalena (Nonô Basílio)
- Prova de Amor (Nonô Basílio)
- Recordar é Sofrer (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Restaurante do Papai (Nonô Basílio e Osmar Zan)
- Rostinho Colado (Nonô Basílio e Aldo Reis)
- Saudade da Mamãe (Nonô Basílio)
- Sem o Teu Amor (Nonô Basílio e Valdemar Salomão)
- Sinto-me Bem (Nonô Basílio)
- Solidão (Nonô Basílio e Miguel Ângelo)
- Sou Igual a um Passarinho (Nonô Basílio)
- Terra Sempre Terra (Nonô Basílio)
- Tudo bem... Tudo bem (Nonô Basílio)
- Um Bom Exemplo (Nonô Basílio e Tito Neto)
- Uma Casa de Caboclo (Nonô Basílio)
- Vamos Cochichar (Nonô Basílio e Sertãozinho)
- Velho Macho (Nonô Basílio)
- Vovó Caduca (Nonô Basílio e Mário Zan)

 CRÉDITOS: http://www.letras.com.br/#!biografia/nono-basilio

MÁGOA DE BOIADEIRO - Pedro Bento & Zé da Estrada
Participação de: Sérgio Reis
Composição: Nonô Basílio - Índio Vago

UMA CASA DE CABOCLO - Nonô & Naná
Composição: Nonô Basílio
MOTIVO DE SAUDADE - Chitãozinho & Xororó
Composição: Nonô Basílio
MAIS UMA LIÇÃO - Duo Ciriema
Composição: Nonô Basílio

Contato com Minervina Almeida (Vina Sertaneja)
E-mail: radiowebmusic35@hotmail.com

segunda-feira, 6 de maio de 2013

GOIÁ (O POETA DE COROMANDEL)

                                            



Gerson Coutinho da Silva-Goiá-nasceu em Coromandel-MG, em 11 de Janeiro 1935 na Rua Raul Soares, numa casa que anos depois, ficou  conhecida como Casa do Perique.
Filho de Celso Coutinho da Silva e de  Margarida Rosa de Jesus. O sobrenome Silva foi  um erro de cartório. O sobrenome era para ser Silveira. Teve sete irmãos: Ermiro, João, Geraldo,  Osvaldo, Joaquim e Maria, filhos do primeiro casamento de seu pai, e Nelson Coutinho da Silveira, irmão por parte de pai mãe.
Deste pequeno gostou de falar versos, recitar trovas, e como sempre recebia em troca um cache (doce, queijo ou requeijão, etc.). Seu entusiasmo cresceu muito, até que um dia, no auge de suas interpretações,  quis dar um colorido especial a uma frase, expressando-a com bastante força, mas, o que todos ouviram foi um ruído longo e impróprio para a presença dos  mais velhos, e com isso Coromandel perdeu por muito tempo seu declamador de quatro anos de idade, pela vergonha que passou!
Um dia ganhou do seu pai uma gaita de boca, que foi sua companheira por muitos anos, até que a trocou por um violão de tarraxas, que era o seu grande sonho. Começou a cantar em dupla e teve vários parceiros, dentre eles, Anterino Coutinho, seu irmão Nelson, Geraldo Telles (Geraldinho do Vigilato) e quando chegava naquelas festas animadas, o pessoal sempre dizia: Chegou o filho do Celso com os seus companheiros. E a coisa fervia até o sol nascer. Foi a época que mais marcou e o fez se tornar escravo da saudade torturante que sentia por sua infância.
Começou a estudar música com o maestro José Ferreira, formando dupla com o Miguelinho, filho do Miguel Batalhão, cantando pelos arredores de Coromandel; Chapadão, Alegre, Bonito, Mateiro, Santa Rosa, etc. nas barraquinhas das festas religiosas.
Após passar uma temporada em Lagamar, na casa de sua irmã Maria e de seu cunhado, Fulô foram para Patos de minas, onde cantaram  por alguns meses no programa do Compadre Formiga, seu querido amigo, Padre Tomaz Olivieri. Mas nunca suportou ficar por longos períodos de tempo fora de sua querida Coromandel. Gerson Coutinho, até então, usava o pseudônimo de Rouxinol.
Foi em 1953, com dezoito anos de idade, que o jovem Gerson Coutinho, juntamente com o seu pai, partiu de Coromandel em uma jardineira, com destino a Goiânia, levando na alma o sonho de se ver um dia no cenário da música sertaneja. Em Goiânia, Gerson foi apresentado a um senhor de mais idade que ele, por nome Jorge Batista Ribeiro, Zé Micuim, o qual recebeu a incumbência do Sr. Celso, de zelar e de apresentar seu filho aos músicos, artistas, programadores e radialistas de Goiás.
 Em Goiânia, aproximou-se de pessoas ligadas bem de perto com a música sertaneja, fazendo assim grandes amizades, adotando primeiramente te o nome artístico de Rouxinol, vindo rapidamente a formar o Trio da Amizade, com os nomes Zé Micuim, Rouxinol e Goianinho, fazendo programas diários na Rádio Brasil Central, e dentro de pouco tempo com o apoio do Bariani Ortencio (O Waldomiro) dono da maior discoteca do Brasil Central, gravaram dois disco 78 RPM, na antiga Gravadora Colúmbia (depois CBS), na 2ª formação, com os nomes de: “Trio da Amizade” -  Zé Micuim, Goiá e Goiazinho. É importante lembrar que eles foram os primeiros artistas sertanejos do Estado de Goiás a gravar discos em São Paulo.
Não podemos deixar de comentar aqui, sobre a origem do nome GOIÀ que segundo ele, seu nome ficaria sendo uma homenagem-agradecimento ao querido Estado de Goiás onde fez grandes amigos, como: Waldomiro (o do Bazar Paulistinha) e muitos outros, princioalmente apresentadores de rádios e artistas goianos, da época. 
E em 1955, um novo rumo: a Capital Paulista, para onde partiu com lágrimas nos olhos, mas, Goiá estava ciente da importância daquela grande Metrópole para o desenvolvimento de sua carreira artística.
Crédito:  http://www.opoetagoia.do.comunidades.net/index.php?pagina=1233709624


TRIO DA AMIZADE (1ª Formação)

ZÉ MICUIM, ZÉ GERALDO E ROUXINOL (GOIÁ)

(Foto: Acervo pessoal de Francisco Ricardo de Souza (Marrequinho)


 
 Goiá (Em Duas Vozes) - Natal em Goiás
Composição: Goiá - Chicão Pereira   

  
SÉRIE ESPECIAL GOIÁ - PARTE 1

 
SÉRIE ESPECIAL GOIÁ - PARTE 2
 
"...E onde estão meus estimados companheiros?
Se foram tantos Janeiros desde que deixei meus pais...
Adeus Lagoa Poço Verde da Esperança,
Meu Tempinho de criança que não volta nunca mais..."

Lagoa "Poço Verde" (Em Coromandel), que Goiá imortalizou em sua música "Recordação (Goiá - Nenete).

COMPOSIÇÕES DE GOIÁ

Adeus filhinha
Adeus, mãezinha
Alma triste
Amada ausente (Goiá / Zacarias Mourão)Apenas um pecado (Goiá / Zé Claudino)
Baile do adeusBrasília (Goiá / Zé Micuim e Goiazinho)
Caminhos da minha infância
Campos amados de Coromandel
Canção do meu regresso
Capricho (Goiá / Arlindo Pinto)
Carrossel da vida (Goiá / Geraldo Meirelles)
Chapadão
Coisas da vida (Goiá / Mineirinho)
Coromandel
Cuiabá
Dia mais triste da vida
Duelo de amor (Goiá / Benedito Siviero)
Feitiço espanhol (Goiá / Zacarias Mourão)
Flor do lodo
Garimpeiro Teodoro
Índia soberana (Goiá / Zacarias Mourão)
Juriti mineira (Goiá / Zacarias Mourão)
Lição de caboclo
Luz de minh'alma
Messalina
Milagres de Trindade (Goiá / Zé Micuim e Goiazinho)
Minuano do sudoeste
Motorista de Goiás (Goiá / Zé Micuim e Goiazinho)
Mutirão de Goiânia
Natal em Goiás
Nossa mensagem
O adeus do meu bem (Goiá / D. Tomaz)
O astronauta (Goiá / Nenete)
Piadas de minha terra
Poço verde
Poluição
Ponte da vida
Pranto do norte
Recordação (Goiá / Nenete)
São Paulo não pode parar
Saudade cruel (Goiá / Zalo)
Saudades da minha terra (Goiá / Belmonte)
Saudade de Coromandel
Saudade de Goiás
Sem ela não sei viver (Goiá / Zilo)
Sem teu amor (Goiá / Biguá)
Sonho de criança
Tela branca de meu coração
Tipos populares da minha terra
Triste abandono
Uai
Última esperança
Vinte anos de silêncio
Visita a Goiás
Crédito: http://goiaopoetadecoromandel.blogspot.pt/2009/07/composicoes-de-goia.html

Contato com Minervina Almeida (Vina Sertaneja)
E-mail: radiowebmusic35@hotmailcom